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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Segunda-feira, 4 de julho de 2011 - 09h21

Os contratos futuros do açúcar encerraram o pregão de sexta-feira em alta depois que um relatório sobre a safra atual brasileira mostrou que a produção do país poderá recuar pela primeira vez em quatro anos. O Brasil é o maior produtor da commodity do mundo. De acordo com a agência Bloomberg, o banco de investimentos Macquarie Group prevê um recuo de 1,4% na produção brasileira, para 37,5 milhões de toneladas. Com isso, a oferta global de açúcar excederia em 7 milhões de toneladas a demanda. Na bolsa de Nova York, os papéis com vencimento em março de 2012 ficaram me 26,50 centavos por libra-peso, queda de 79 pontos. Já no mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 50 quilos ficou em R$57, com alta diária de 0,39%. A constatação de que a safra de café do Brasil passou praticamente incólume ao período de geadas deste ano derrubou a cotação da commodity na sexta-feira em Nova York. Segundo a consultoria Flavor Coffee, o prejuízo potencial em duas das principais regiões produtoras do país, Paraná e Minas Gerais, podem variar de 100 mil e 200 mil sacas de café, o que não é muito em termos percentuais. "Os preços subiram com os temores das geadas, mas estão em recuo já que a extensão do prejuízo está mais clara", disse a consultora independente Judith Ganes-Chase, à Bloomberg. Em Nova York, setembro fechou a US$2,6365 por libra-peso, queda de 195 pontos. No mercado interno, a saca de café de boa qualidade ficou entre R$490 e R$510, segundo o Escritório Carvalhaes. A partir de movimentos técnicos, investidores bem que testaram a barreira dos US$2 por libra-peso no mercado de suco de laranja em Nova York na sexta-feira, mas o novo patamar mostrou-se insustentável e os contratos futuros de segunda posição de entrega da commodity encerraram o pregão em queda. Setembro fechou a US$1,8655 por libra-peso, baixa de 55 em relação à véspera e abaixo do nível do início da semana (US$ 1,9155). Analistas consultados pela agência Dow Jones Newswires realçaram que o mercado está sendo guiado por esses movimentos, e não por fundamentos. Em São Paulo, a caixa de 40,8 quilos da laranja pera in natura caiu 1,08% e ficou, em média, em R$ 10,99 ao citricultor, de acordo com levantamento do Cepea/Esalq. E no ano que vem? A produção global de algodão deverá atingir 27,4 milhões de toneladas no ano fiscal que começará em 1º de agosto, informou o Comitê Consultivo Internacional do Algodão (ICAC, na sigla em inglês). Será um incremento em relação à produção estimada para o atual ano fiscal, de 24,8 milhões de toneladas. O consumo subirá de 24,5 milhões de toneladas para 25,2 milhões de toneladas. Mas isso, segundo a organização, não será suficiente para absorver toda a oferta, que deverá crescer de 8,7 milhões de toneladas para 10,9 milhões. Na bolsa de Nova York, os contratos para entrega em outubro caíram 188 pontos, a US$1,2181 por libra-peso. Já no mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a pluma teve queda de 0,22% com a libra-peso a R$1,9130. Fonte: Valor online. Por Redação. 4 de julho de 2011.
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